sexta-feira, 8 de abril de 2011

O tempo não para.

Um tempinho já sem postar, ando sem muita inspiração, e quando tive, foi toda gasta em um texto de português sobre a Liberdade. Um assunto fácil de se escrever para mim, afinal, é algo que eu quero muito. Mas como escrevi lá no texto, é algo de multiface, diferente para cada um.
Mas mudemos de assunto, não estou afim de escrever sobre o que já foi escrito. Ultimamente as aulas andam muito estranhas, por que eu ando gostando delas, elas andam mais a minha cara, soltas. Em Literatura falando sobre o poema "Pombas" do Raimundo Correia, sobre nossos sonhos. Em Filosofia, Sociologia e Religião, sobre a liberdade de expressão, o senso comum, como a sociedade nos impõem que sejamos pessoas padrões. Em Historia sobre o socialismo e como as pessoas sofrem essa opressão.
Tudo isso, coisas que não consigo ver de preto e branco. Coisas que parecem mais vivas, são revoltas, são Vivas. E lá volta ela, a luta pela Liberdade e pelos Sonhos.

"Vai-se a primeira pomba despertada ...
Vai-se outra mais ... mais outra ... enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada ... 

E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada... 
 
Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais; 

No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais..."
(Raimundo Correia) 

Se for assim, não pretendo deixar os sonhos irem.

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