terça-feira, 30 de novembro de 2010

Historia de ninar.

Em uma casa muito longe da cidade, morava um menino, ele tinha muito ódio pela morte de seus parentes em um ataque a cidade, para se acalmar, passava seu tempo cuidando de uma árvore que tinha em frente a sua casa, ele conversava, chorava e desabafava com ela. Anos se passaram e o menino não tinha mais magoas.
Ele já tinha uma vida pacifica agora, sempre ajudava a cidade, pois entendia as perdas e sabia como era difícil aguentar tudo sozinho.
Essa árvore, não era uma simples árvore, ela era um pouco mais “viva” que as outras, ela ouvia tudo o que o menino dizia, se sentia bem por confortá-lo, até que começou a gostar dele, mas o menino nem notava que ela era viva. A noite ela tinha mais consciência e controle, mas ele nunca saia de noite, pois era perigoso afinal, ele só tinha 15 e ainda não teria força pra atacar um lobo ou outro animal selvagem aprendeu a se virar sozinho tornando as coisas mais difíceis.
Certa noite, ele ouviu alguém chamando o seu nome, pensou ser sua imaginação, mas o chamado se repetiu uma, duas, três, e quatro vezes, quando ele resolveu ver o que era, ao abrir à porta a árvore estava mais perto da casa, com os galhos apontando em sua direção e agora tinha o formato de uma boca no tronco, e a boca não parava de repetir o nome dele. Estava assustado, não sabia o que fazer e começou e a atirar coisas na árvore, quando ela começou a pedir desculpas por assustá-lo e pedia para ele parar que ela não queria fazer mal. Ela lhe contou que ouviu todas as tristezas dele e estava ali para fazer companhia, ao ouvir isso, ele parou.
Ela o ajudou tanto e ele estava agora atacando ela, se lembrou dos monólogos que tiveram, ela era considerada uma amiga para ele, apesar da cena assustadora que viu, não poderia mudar nada. A árvore falava com tanta felicidade dizia que finalmente conseguiu falar com ele depois de tantos anos tentando se comunicar. O menino se comoveu com os relatos da árvore e pouco a pouco ia chegando mais perto.
A árvore se alegrava mais em cada passo que estavam mais próximos, quando o garoto estava a meio metro dela, ela pediu-lhe em um sussurro pra ele a abraçá-la. Ele até pensou em recusar, mas não poderia fazer isso, já tinha a machucado tanto, e depois de todo o esforço que ela teve, realmente não teria como recusar.
Então, eles se abraçaram, então, nesse momento os galhos da árvore começaram a se fechar em volta dele, ela não poderia deixá-lo sair, o amava de mais, eles iriam ficar juntos para sempre. Mas ela também não sabia de sua força e o menino já estava se sentindo esmagado em pouco tempo ele já estava com dificuldades para respirar, ele gritava para solta-lo que iria acabar matando-o.
Não era sua intenção matá-lo, mas ela já não conseguia se mexer, pois o dia já estava nascendo e ela estava perdendo suas forças. O menino acabou morto abraçado à árvore,  sem voz de tanto gritar por ajuda e para a árvore soltar ele. A árvore não conseguiu aguentar a dor de ter matado a pessoa que tanto amava, e pouco a pouco ela foi secando e perdendo suas folhas, e não conseguia parar de relembrar essa triste noite durante todos os dias nas suas ultimas semanas de vida, ficou abraçada no menino até o fim.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Desculpas

Gostaria de pedir desculpas a todos meus amigos, familiares e conhecidos, desculpas pelas minhas palavras ásperas, por não gostar de sair, por não querer falar, por não me esforçar tanto para continuar um assunto, por simplesmente não me importar muitas vezes, por fazer coisas erradas e as vezes convida-los a ir comigo, por não contar o que se passa comigo, por falar de mais certas vezes, por ser metida outras vezes, por brigar por coisas que não são necessárias brigas, por tantas vezes que não aceitei seus conselhos, por as vezes falar coisas que não são apropriadas, por não ter nem ideia dos conselhos que devo dar, por dar trabalho, por causar estresse, por incomodar nos meus dias de felicidade, por não pedir essas desculpas todas pessoalmente quando devem ser pedidas, por esperar ver que tenho muitos deslizes e esperar juntar todos para notar e ainda por cima pedir desculpas que talvez nem vão saber que escrevi.

sábado, 27 de novembro de 2010

O mundo da mente. Parte 2

Parte 1

Abri os olhos, o quarto ainda estava escuro, eram 5:10, estava com dores pelo corpo, me sentia exausta apesar de ter ido dormir as 20:30, dormi quase 10 horas, tambem estava com muita fome e angustiada. Me forcei a comer um pão, pois precisava de forças para ir para o trabalho.
Bom, meu nome é Meyumi, tenho 17 anos, trabalho em um estúdio de fotografias com Tom, um senhor de 50 anos, alto, cabelos grisalhos, com os maiores atos de bondade que eu já vi.
Era 5 quadras da minha casa até o estúdio, eu sempre aproveito o caminho para observar as pessoas, algumas eu podia ver todos os dias, e outras só se via uma vez, turistas, passando um tempo no parque. Um local enorme cheio de árvores, era na metade do caminho.
- Dormiu mal de novo? - Disse Tom quando cheguei, eu estava com a cara normal, tinha conferido, e estava igual a todos os dias, mas ele sempre sabe como estou.
- Sim! - respondi - E dormi quase 10 horas.
- O numero de horas não importa, eu durmo 5 horas e fico com uma cara melhor que a sua com 15.
Sorri com uma cara de deboche, apesar de saber que era verdade.
- Vá arrumar as coisas lá em cima agora, daqui a pouco chegam as gemeas. - Tom disse enquanto arrumava sua camera.
As gêmeas eram duas meninas de 3 anos, identicas, que sempre iam tirar fotos lá. Enquanto arrumava, pensava no meu sonho, era estranho, sempre acordava com aquelas sensações ruins, mas hoje foi pior, e o mais curioso é que eu nunca lembro dos sonhos e logo quando lembro, é esse tão estranho.
O resto do dia digamos que foi como o habitual, passo a manhã e tarde no estúdio, volto para casa no almoço, alimento Bojo, meu lindo companheiro, um gato cinza. Sete horas, volto pra casa, rego as plantas, tomo um banho e faço minha janta e do Bojo.
Já era hora de dormir, e alguma coisa me dizia que ia voltar para aquele lugar estranho.

 -----

Depois de muito tempo resolvi fazer a segunda parte, pretendo escrever mais frequente agora as continuações. :D

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Aturar.

As vezes sou tão tola, meio patética, comico o que eu escrevo, pelo simples fato que nem eu aturo as baboseiras, principalmente quando o assunto é o amor. Parece que o amor deixa as pessoas meio bobas, mas eu infelizmente sou muito pior que isso, tão boba a ponto de ser patética.
Não creio que o amor seja algo ruim, só não consigo escrever fazendo parecer algo normal, eu acabo transformando em algo divino. Tantos dizem que o amor não precisa ter limites, mas ninguém está disposto a aturar tuas chatices 24 horas por dia, sabe aqueles dias que você está com vontade de incomodar? Pois é, se você não der um tempinho de descanso, não a relacionamento que resista. Bom, talvez tenha, mas eu não consigo acreditar muito em uma realidade assim.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fones de ouvido.

Uma coisa que gostaria de fazer sempre, é colocar os fones com uma musica bem boa e alta o suficiente para esquecer do resto, não me importaria de fazer os temas, de limpar toda a casa, de viajar em um carro apertado, só precisaria ficar quieta, sem ninguém para me incomodar.
O problema, que eu pararia de falar com meus amigos e pessoas que considero, mas é ai que está o problema maior, acho que simplesmente não faria diferença, não para eles, ou para tudo, observando tudo sem falar nada, parece que estão melhor sem mim, sem mim para falar besteiras que ninguém intende, com perguntas que ninguém sabe responder, com as minhas mudanças de humor.
Sabe, não são poucas as vezes que vejo isso, tudo certinho, e eu pego e faço algo que acaba magoando ou sei lá, fazendo algo errado. Queria conseguir não magoar ninguem, só isso.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

a verdadeira vida.

Bom o titulo não tem muito a vê, é só pra dizer que aqui ainda é o único lugar aonde posso contar tudo, pelo simples fato de não mostrar pra quase ninguém dos meus conhecidos esse blog, e sabe por que? Para mim poder falar minhas coisas sem parecer dramática. Se eu mostrar o blog é meio que pedindo para as pessoas vejam, e eu não quero isso, eu nem me importo se for visto ou não, só quero poder digitar (por que tenho preguiça de escrever) o que eu penso sem que pareça que estou fazendo, por quer eu não quero me fazer, só quero desabafar o que eu sinto.
Sabe, todos gostam que alguém se importe com o que a pessoa escreve, mas eu me acho muito patética pra querer isso, meio que teria pena da pessoa. Por que vamos comentar, eu não escrevo nada muito interessante.
Parece que eu me faço por que não acho o que eu sinto importante, meio que não me importo se estou triste, para mim parece dramático só o fato de eu ficar triste, eu não tenho tantos motivos para isso. Tá, eu não sei o que são motivos para ficar triste. SÓ ME ACHO DRAMÁTICA E DEU.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Outro mundo...

Outro mundo, outro tempo, outro destino, outra personalidade e outra pessoa, em fim, outra vida. Essa é a minha verdade, eu acho que meu outro mundo eu vivo quem eu gostaria de ser nesse. Percebi isso quando pensei sobre o post "O anonimato", a verdade é que eu não necessariamente queira o anonimato, quero poder ser quem eu realmente sou, só isso, por que quem eu sou na verdade não se importa com o que os outros pensam, e eu agora também não, mas ainda não consigo ser completamente eu, sempre tentando, mas é complicado, eu não sei direito o que fazer, penso muito nos outros antes de fazer qualquer coisa, digamos que gosto de ver as pessoas felizes, assim acabo fazendo coisas que não gosto.
Não sou falsa, não com os outros, talvez comigo mesmo, mas, se eu tomo essas atitudes, acho que então de certa forma faz parte de mim, por que algo me diz para engolir alguns "sapos", deixar um pouco o orgulho.
Que seja, essas coisas acontecem, acho que todos já tiveram alguma luta com si próprio.

domingo, 7 de novembro de 2010

Portas mentais

Se nós não abrimos as portas e janelas de nossa casa para pessoas que querem nos fazer o mal, por que abrimos nossa mente para pensamentos ruins?

Uma frase interessante, não se deixem levar por pensamentos ruins meu caro, não ajuda em nada. :)


Tem que dizer de onde, não?! :)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O anonimato

Tantos tentando sair dele, tantos querendo ficar cada vez mais longe, mas distante, querem que ele nunca chegue a participar de sua realidade. Estranho, é algo tão bom, tão prazeroso, pode-se fazer qualquer coisa, ninguém vai ver, ninguém vai julgar, ninguém poderá falar nada e se falar, não vai fazer nenhuma grande diferença, pois não te enxergam para isso.
Tantos tentando se livrar, e eu querendo cada vez estar mais nele, é algo libertador, mas mesmo assim, sempre tem alguém para julgar.
Estava pensando nisso, porque percebi, que poucos dos meus amigos sabem da existência disso, um blog que nem quem convive comigo todos os dias sabe. Não que eu não considere-os, mas prefiro que fique assim, tenho o anonimato para mim, é uma defesa, ninguém pode julgar o que nunca ouviu falar, certo?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sinceridade

Sabe, as noticias ruins com certeza ficam mais suportáveis com sinceridade, mas alguns temem magoar o outro com essa verdade e acabam deixando assim, acabam traindo, enganando e iludindo. Já outros, sabem que é muito melhor falar a verdade e infelizmente, usam isso para justificar sua crueldade.
Não fazem isso por mal eu acho, talvez, por estar com tanta magoa ou raiva, acabando jogando as verdades na cara, nua e crua, e simples assim, magoam as pessoas, seus amigos, parentes e namorados.
Na verdade, é que não penso que precise só da verdade, precisa de compaixão para se colocar no lugar do outro, se for falar a verdade, cuide o jeito que for falar, o que vai falar e se por acaso magoar, peça desculpas, pois toda verdade vai doer, mas não se pode viver em um mundo de ilusões, por que um dia, até as fantasias acabam.